quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Expectativa pouco expectorante

Queria que a expectativa pudesse desobstruir minhas vias respiratórias. Não tem acontecido isso e elas tem deixado uma placa pouco agradável em meus pulmões, impedindo que, efetivamente, o ar corra de modo mais agradável.

Sabia, inclusive, que isso aconteceria, mas, mesmo assim, tomei chuva e me coloquei a céu aberto. Agora, depois da chuva passada, fica o cheirinho bom do pós-chuva, mas a certeza amarga de uma saúde debilitada.

Diante dos fatos, percebo que a via de/que escape parece irremediável, ainda mais, porque dependo de remédios que, honestamente, não parecem solucionar o caso. Gosto de pensar que estou em um momento de estabilização patológica, embora tenha a ligeira sensação de ofegância que perfaz um cansaço, mas a confiança de que algum medicamente vai solucionar o caso doentio. Talvez não a patologia em si, mas o agente viral causador dela.

E, na hipótese de solucionar, espero não ser contemplada com a surpresa de que o vírus sofreu mutação, de que se encontra mais resistente e, portanto, pronto para atacar novamente. Se isso acontecer, prometo estar já com "anti-corpus" suficiente para o combate do que chamo ex-pectus (fora do peito).

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